Já reparou que a gente sempre se rotula em tudo? Mesmo inconscientemente, lá estamos nós, fazendo o trabalho que a sociedade nos impõe: nos rotulamos (e que consequentemente impomos também, já que fazemos parte dessa tal “sociedade”).
Acho que sei lá. Se rotulando a gente tem essa sensação de
fazer parte de certa comunidade, de certo grupo.
Mas cara... Somos tão mais
além disso. Somos bem mais do que um rótulo (quem se lembrou de Malhação?).
Vejo tanta gente – inclusive eu - em uma busca desenfreada
em ser diferente, de se sobressair da multidão. Gente que acaba se tornado
igual á muitos outros justamente por isso: todos nós queremos ser diferentes. Todos
querem de alguma forma, sentirem-se especiais.
Gente que acha que por gostar de um determinado Gênero
Musical se torna melhor do que outro, quando na verdade, não é. Gente que quer
tanto provar pra si mesmo que é diferente, que esquece que pode mentir pra todo
mundo, menos pra si mesmo.
Ninguém é
obrigado a viver uma vida regada á pensamentos filosóficos, MPB e Rock
Clássico. Ninguém é
obrigado a viver só de cinema francês e Woody Allen.
Não me
entendam mal, adoro escutar Legião Urbana, Beatles, Elvis, e ler artigos e mais
artigos sobre Psicologia, além de amar Woody Allen.
Mas também adoro
escutar Taylor Swift, sou super fã de Mcfly e apaixonada por comedias
românticas – daquelas com o final bem previsível mesmo.
Onde quero
chegar é que ninguém é obrigado á viver ao extremo de tudo: é importante sim,
gostar de coisas que nos façam crescer tanto intelectualmente quanto
pessoalmente, no entanto, goste também
de besteiróis porque ninguém vive só de intelectualismo.
Então
basicamente, goste do que você gosta de verdade, não do que os outros acham que
você tem gostar.
Adora ler
Diário de Um Banana? Leia. É fã de Luan Santana ou Justin Bieber? Cara... Seja.
Mas seja você mesmo, e não um rótulo, ok?
Besitos,
Karol Victor.
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