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Doa-se amor




Ai ai o abraço. Tem coisa melhor do que abraçar alguém? Essa troca de energia tão única que se tem, esse aconchego bom de quem sabe abraçar. Sim. Porque abraçar não é simplesmente passar os braços ao redor do outro. É bem mais do que é isso. É acalentar o medo do outro, é confortar, é uma entrega. Abraço tem que ser demorado, tem que ser bem apertado. Se não, não é abraço.


Depois de um tempinho longe, voltei. Sim, senhorita Bertozzi já não precisa mais me matar, porque voltei para ficar. O post de hoje é sobre, como puderam perceber, o abraço. 
Eita que coisa boa é abraçar, né? Quem convive comigo sente na pele o quanto eu gosto de abraçar. Abraço quando chego, abraço quando vou, e abraço no intervalo desses dois. Abraço o tempo todo. As vezes abraço até a mim mesma. hahahahhaha Ok. Parei.
E claro, não sou a única que ama abraçar. Tanto que existem pessoas que levam esse assunto tão a sério que até distribuem abraços de graça por aí.
Como assim, Karol?
Pera. Deixa eu te explicar.
Tudo começou em 2004 quando o australiano Juan Mann, decidiu sair pelas ruas de Sidney com um cartaz escrito "Free Hugs" (Abraços Grátis) atrás de quem lhe desse um abraço, na época ele estava super bad e fez isso para se sentir melhor. 15 minutos depois que começou, uma senhora parou para abraça-lo. 
A ideia vem se disseminando desde então pela internet e não demorou muito para vários outros grupos aderirem o movimento nesse mundão aí a fora.
Um dia desses andei conversando com minha amiga  ( e ex-colega de teatro)  Bea Moraes, e descobri que ela não só curtiu a ideia, como também coordena um dos grupos de Free Hugs aqui de Recife. Legal né? Então intrometida do jeito que sou, fiz umas perguntinhas para ela:

Terra do Sempre: De onde surgiu a ideia de começar fazer um movimento Free Hugs por aqui?
Bea: Bem, muitas outras pessoas já faziam, mas aqui em pernambuco não é tão divulgado, minha prima ja fazia a algum tempo a tras e isso me deu exemplo para fazer também. Então procurei saber da historia e isso só me deu mais vontade de fazer.

Terra do Sempre: Quem ajudou na ideia?
Bea: Bem, há muito tempo eu já fazia, mas o grupo em que eu participava teve que parar por causa dos estudos, ai passei um tempo sem poder fazer e logo que troquei de escola e conheci uma amiga chamada Marcele isso me fez voltar ao movimento. Nosso primeiro evento juntas aconteceu no dia 24 de março no Dona Lindu e já estamos organizando o próximo.

Terra do Sempre: Sua maior inspiração para fazer o movimento:
Bea: Minha maior inspiração sem duvidas é o Juan Mann, o criador do movimento Free Hugs. Com ele aprendi muita coisa e levarei seus ensinamentos para o resto da vida.

Terra do Sempre: Por que você decidiu fazer isso?
Bea: Decidi para que as pessoas vejam que não é necessário conhecer para poder abraçar, podemos levar amor ao proximo mesmo sem conhece-lo, sempre fui muito ligada em movimentos desse tipo e esse é um dos mais simples e belos. E através de um abraço podemos sentir a energia que a pessoa emana, podemos sentir seu peso espiritual, damos as pessoas espaço para que compartilhe conosco sua dor. E isso torna este trabalho muito gratificante.


Movimento Free Hugs - PE
Linda inciativa não é mesmo, gente? Em um mundo onde o amor ao próximo está cada vez mais sendo esquecido, gestos tão simples como esses são de encher os olhos. O triste é que, as pessoas estão tão acostumadas a frivolidade do dia-a-dia que algo assim é visto com maus olhos. Será que não está na hora de rever os conceitos de certo e errado?
Se você é de Pernambuco e curtiu a ideia de Bea e sua amiga Marcele e querem se juntar ao grupo delas aí está o link da page das meninas: aqui.
E é isso galera, se você curtiu - ou não - o post comente e nos deixe a sua opinião. Ou mande um e-mail para ascolecionadorasdesonhos@yahoo.com

Besitos,
Karol Victor :*


2 comentários:

  1. Karolzinha minha amiga linda, foi uma grande honra responder suas perguntas e fico muito grata por você está nos ajudando neste projeto tão simples e lindo. Emanemo-nos amor sempre!
    Um grande abraço para você, daqueles que eu sempre te dou!

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    Respostas
    1. E ae, Bea? Séculos depois cá estou te respondendo - sorry for this.
      E magina, flor. É sempre um grande prazer falar sobre iniciativas tão belas quanto essa. Continue fazendo o que faz.

      Besitos,
      Karol.

      P.S: Um dia você ainda me mata com um abraço, certeza.


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