Quando a gente tá no Fundamental pensamos que o Ensino Médio é um marco na nossa vida, e que o pessoal que estão lá são os mais legais e descolados possíveis. Daí o 1º ano chega e a gente percebe que nem é tudo isso, mas mesmo assim é empolgante porque tudo é novo: os amigos, e no meu caso, a escola e o Estado. No 2º ano toda a novidade já passou, e bem, a responsabilidade e a pressão são maiores porque o temido e esperado 3º ano tá logo ali batendo na porta. Esse é o ano, aparentemente, que a gente tem que tomar a decisão que vai afetar o resto da nossa vida: qual profissão seguir. E não. Essa não sou sendo dramática. É só que tudo parece absurdamente definitivo, e errar não é exatamente uma opção.
Desde da primeira história que escrevi sobre uma turma de escola que viajava no tempo - abstraiam, tenho meio que um "vício" sobre viagens no tempo desde sempre - eu soube que Cinema era o que eu queria fazer. Tá a ideia não surgiu tão do nada assim, mas enquanto a maioria das meninas queriam ser veterinárias eu queria escrever roteiros. É a vida. Apesar de querer fazer cinema nunca fiz muito sobre isso - além de a cada dia escrever histórias e contos mais absurdos - até que eu tive que vir pra Pernambuco e escolher qual escola estudar. É meio estranho dizer isso, porém, uma das razões principais que escolhi minha atual escola não foi porque ela é a que mais ou aprova em Olinda, ou porque o diretor parecia o duende do filme Ella, e sim, porque no primeiro e segundo anos os alunos tinham que fazer respectivamente como Trabalho de Língua Estrangeira: um clipe de uma música em português passando-a para Espanhol/Inglês e fazer um curta-metragem original com no máximo quinze minutos. E no final do ano, teria um evento que premiaria aos melhores.
Primeiro e último ensaio |
Super animada de bobes na Praça do Carmo. SQN |
Apesar dos estresses e brigas que sempre tivemos em todas as etapas de gravação foi uma experiência mais do que incrível - até quando eu tive que descer no meio da Praça do Carmo de bobes e com o cabelo duro de laquê. Valeu Camylla.
"Adam e Susan" descansando da maratona de gravação. |
E como eu tinha comentado, no final de tudo teria uma premiação do CINE DOM. Sendo que das doze categorias o nosso curta foi indicado á oito: Melhor Figurino, Melhor Direção de Arte, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Atriz Coadjuvante (eu), Melhor Ator Principal, Melhor Filme por escolha popular e Melhor Filme.
O Fim - qualidade boa. |
"Uma história de amor numa época mais simples e romântica, envolvida pela obra de Jane Austen que afirma que a maior loucura seria o próprio amor, mas seria ele uma ilusão?"
Esse é o filme pra quem quiser dar uma olhada, e essa foi a introdução que deram á ele no dia da premiação.
Já falei que vocês tiveram meu voto e que o curta de vocês valeu muito a pena no Cine Dom 2013, meus parabéns querida :)
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Muito obrigada, Lisa. É sempre muito bom saber que alguém gostou de algo que deu tanto trabalho pra fazer. hahahaha :)
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